Modéstia

Deus, meu coração e roupas

Quando se trata de moda, fico deliberadamente por fora. Eu não me preocupo se o que estou usando é moderno ou não. Aliás, meu objetivo é resistir à influência de outros (de Paris, Hollywood ou qualquer outro lugar) sobre o meu guarda-roupa. Como qualquer homem, eu aprecio estar fora de moda.

Eu quero me sentir confortável no que estou usando, motivo por que minha “Camiseta de Hambúrguer” manchada e minha velha calça de moletom cinza são as peças mais usadas no meu armário, perdendo somente para o meu único par de calças jeans, que eu uso em qualquer lugar onde uma camiseta e calça de moletom seriam trajes impróprios.

Se você me vir impecavelmente vestido em público, é somente porque minha esposa e filhas, pela grande preocupação com a minha aparência, compram roupas pra mim no meu aniversário e no Natal.

Minha esposa e filhas, ao contrário de mim, se preocupam com o que usam. Elas são mulheres adoráveis com um gosto impecável. Cada uma tem seu próprio estilo de vestir e eu me divirto tentando achar presentes que se ajustem ao estilo individual delas.

George Knight (que deve ter tido filhas adolescentes) escreve: “Adorno e roupas é uma área com que as mulheres estão frequentemente preocupadas”. Isto é uma coisa boa. Deus criou as mulheres com uma percepção para tornarem a si mesmas e tudo ao seu redor bonito e atraente. Mas, como o Sr. Knight continua observando, vestimenta também é uma área “na qual há perigos de falta de modéstia ou indiscrição”.[2]

Muitas mulheres jovens, entretanto, não estão conscientes destes perigos mundanos. Vários anos atrás preguei uma mensagem na nossa igreja em 1 Timóteo 2:9 intitulada “A Alma da Modéstia.” Um dia, essa mensagem chegou às mãos de uma jovem chamada Jenni. Antes de ouvir meu sermão, Jenni não tinha nenhuma idéia sobre o que a Palavra de Deus dizia sobre as roupas que ela usava, se é que dizia alguma coisa. “Modéstia era uma palavra estranha pra mim”, Jenni admitiu depois em um testemunho à nossa congregação:
“Meus amigos me apelidaram apropriadamente de “pouco pano”. Ao escolher o que vestir eu pensava somente no que me traria elogios, o que atrairia mais atenção pra mim e o que mais se assemelhava às roupas que eu via em modelos ou outras mulheres elegantes. Eu queria ser aceita e admirada pelo que eu vestia. Eu curtia minhas roupas, a atenção indevida que eu recebia, e o modo como isso estimulava meus sentimentos.”
Talvez você se identifique com a Jenni. Talvez modéstia pareça sem graça pra você. Se fizéssemos um jogo de associação de palavras você diria “fora de moda” e “legalista”. Talvez você pense que Deus é indiferente sobre as roupas que você usa. O que isso importa pra Ele?

Mas, como Jenni descobriu no final das contas, “não há um centímetro quadrado” de nossas vidas, incluindo nosso guarda-roupa, com o qual Deus não esteja preocupado. Além do mais, ele se preocupa com o coração que está por trás do que você usa, sobre se seu guarda-roupa revela a presença de mundanismo ou santidade.

A evidência vem de 1 Timóteo 2:9 onde Paulo exorta “que as mulheres em traje decente, se ataviem com modéstia e bom senso, não com cabeleira frisada e com ouro ,ou pérolas, ou vestuário dispendioso.” Como 1 João 2:15 este é um versículo que nós somos inclinados a ignorar ou reinterpretar para escapar do seu imperativo. Mas nós não devemos cortar 1 Timóteo 2:9 de nossas Bíblias. Ao contrário, nós temos que buscar entender cuidadosamente como se aplica à nossas vidas, nossos hábitos de compra e ao conteúdo de nossos armários.

Veja que, este capítulo foi escrito principalmente para mulheres, não só porque é a elas que 1 Timóteo 2:9 é endereçado, mas também porque este é um tópico de preocupação especial para mulheres. George Knight está certo e a experiência de uma mulher tenderá a confirmar a relevância e importância deste tópico. Mas, modéstia tem aplicação para os homens cada vez mais em nossa cultura. E especialmente para pais cuja responsabilidade primária é criar filhas modestas.

Eu escrevo este capítulo como o pai de três filhas, já crescidas. Eu escrevo como um pastor com uma preocupação crescente pela decadência da modéstia entre mulheres cristãs hoje. Eu escrevo porque a glória de Deus está em jogo pelo modo como as mulheres se vestem. Eu escrevo sobre modéstia porque Deus escreveu primeiro sobre isto na Sua Palavra eterna.

Portanto, levemos Deus às compras.

A Atitude da Mulher Modesta

Qualquer discussão bíblica sobre modéstia começa endereçando o coração, não a barra da saia. Nós temos que começar com a atitude da mulher modesta.

Esta ênfase no coração é evidente em 1 Timóteo 2:9. Note a frase “com modéstia e autocontrole”. Todo vestuário respeitável é resultado de um coração piedoso, onde se originam a modéstia e o autocontrole. Seu guarda-roupa é uma declaração pública de sua motivação pessoal e íntima. E se você se diz piedosa, deveria estar preocupada em cultivar estas virtudes gêmeas: modéstia e autocontrole.

Modéstia significa decência. Significa evitar roupas e adornos que são extravagantes ou sexualmente atrativos. Modéstia é humildade expressa na forma de vestir. É um desejo de servir outros, especialmente os homens, por não promover ou provocar a sensualidade.

Imodéstia, então, é muito mais do que usar uma saia curta ou um decote ousado; é o ato de chamar atenção imprópria para si. É orgulho revelado pelo que você usa.

Autocontrole é, em uma palavra, restrição. Restrição com a finalidade de pureza; restrição com a finalidade de exaltar Deus e não nós mesmos. Juntas, estas atitudes de modéstia e autocontrole deveriam ser características marcantes no modo de vestir da mulher piedosa.

Nos dias de Paulo e Timóteo, modéstia e autocontrole eram termos estranhos para muitas mulheres que andavam pelos mercados, da mesma maneira que eram para Jenni e que são para a maioria das mulheres nos shoppings hoje. E estes conceitos certamente são estranhos para os estilistas modernos, cuja meta com a moda é a provocação sensual.

Mas para mulheres piedosas, modéstia e autocontrole devem estar claramente presentes no coração. A pergunta é: estão claramente presentes no seu?

Tal atitude fará toda a diferença na maneira de vestir de uma mulher, como o pastor John MacArthur observou:
“Como uma mulher discerne a linha muitas vezes tênue entre vestir-se apropriadamente e vestir-se para ser o centro das atenções? A resposta começa na intenção do coração. A mulher deve examinar sua motivação e objetivos no modo como se veste. Sua intenção é mostrar a graça e beleza da feminilidade?…. É revelar um coração humilde e dedicado a adorar a Deus? Ou é chamar atenção a si mesma e exibir sua…beleza? Ou pior, tentar atrair os homens sexualmente? Uma mulher que tem como foco adorar a Deus irá considerar cuidadosamente como se veste, porque seu coração ditará seu guarda-roupa e sua aparência.”[3]
Qualquer conversa sobre modéstia “começa na intenção do coração”. Então considere por um momento, qual é a intenção do seu coração ao comprar roupas? É um coração humilde e de serva que diz como será seu guarda-roupa e sua aparência? Suas compras são inspiradas e governadas por modéstia e controle? Ou o seu vestir é motivado por um desejo pela atenção e aprovação de outros? Seu estilo reflete uma falta de autocontrole?

Há uma ligação inseparável entre seu coração e suas roupas. Suas roupas dizem algo sobre sua atitude. Se elas não expressam um coração que é humilde, que deseja agradar a Deus, que deseja servir os outros, que é modesto, que exercita o autocontrole, então a mudança deve começar no coração.

Pois modéstia é humildade expressa no vestir.

Aparência da Mulher Modesta

Como são as roupas simples e modestas? 1Tm. 2:9 nos fala: “Da mesma sorte, que as mulheres, em traje decente, se ataviem com modéstia e bom senso, não com cabeleira frisada e com ouro, ou pérolas, ou vestuário dispendioso.”

Para entender melhor este versículo, vamos voltar atrás, para o tempo da igreja primitiva. Tinha havido algumas distúrbios surpreendentes nas reuniões da igreja ultimamente e Paulo estava escrevendo a Timóteo “para que. . . fiques ciente de como se deve proceder na casa de Deus, que é a Igreja do Deus vivo, coluna e baluarte da verdade.” (1Tm.3:15).

Claramente algumas pessoas não estavam se comportando de maneira digna da igreja do Deus vivo, necessitando, portanto, desta repreensão graciosa do apóstolo.

Paulo começa, apropriadamente, com os homens: “Quero, portanto, que os varões orem em todo lugar, levantando mãos santas, sem ira e sem animosidade.” (1Tm. 2:8). Ele está dizendo, “Pessoal, parem de discutir na igreja! Vocês estão desviando a atenção do culto, do ensino e da oração. Ira é sempre pecado, mas especialmente na igreja, a casa de Deus, a igreja do Deus vivo. Então vocês precisam parar de brigar e começar a orar!”

Depois, Paulo se dirige às mulheres no verso que acabamos de ler (1Tm 2:9). Ele está preocupado porque algumas delas estão imitando a vestimenta e o adorno das mulheres da corte romana e das prostitutas. Essas mulheres eram conhecidas pelas suas roupas caras e joias e penteados elaborados; elas se vestiam, não só para chamar a atenção, mas também para seduzir.

Quando as mulheres da igreja chegavam vestidas assim, não é de se admirar que elas distraíssem outros da adoração a Deus. E ainda mais, pelo seu modo de vestir ostentoso elas se associavam com os ricos (separando-se, assim, dos pobres) e os descrentes (distanciando- se assim dos seus irmãos membros da igreja). O seu modo de vestir causava distração, e talvez até mesmo divergência.

É por isso que Paulo incita as mulheres para que se vistam com “traje decente” e “não com cabeleira frisada e com ouro ou pérolas ou vestuário dispendioso.” Ele quer que o Salvador, não estilo sedutor, seja o foco da reunião da igreja – e, de fato, o foco de toda a vida.

Então, na verdade, o assunto não era cabelo trançado, ou ouro ou pérolas ou traje caro. O assunto era, e é, vestimenta que se associa com valores mundanos e não valores cristãos (ou piedosos): roupas que dizem “olhem para mim” e “eu estou com o mundo.”

Deixe-me ser claro: Paulo não está categoricamente proibindo uma mulher de realçar sua aparência, no domingo ou qualquer dia da semana. Na realidade, você achará outros lugares na Bíblia onde as mulheres piedosas usavam roupas finas e joias.

A mulher de caráter nobre em Provérbios 31 vestia-se com roupas coloridas (31:22) e de alta qualidade. Da mesma forma, a noiva em Cantares de Salomão se adornou com jóias (1:10). Ester teve doze meses de tratamentos de beleza (Est. 2:12). Obviamente Deus não é contra as mulheres se embelezarem.

Na realidade, como minha esposa Carolyn observou:
“Deus é o Criador da beleza. Deus tem prazer na beleza. Para verificar este fato só precisamos considerar a beleza que Ele criou ao redor de nós: seja uma flor graciosa ou árvores muito altas, ou um rio sinuoso ou nuvens inchadas ou o céu noturno majestoso. Toda vez que nós paramos para contemplar uma destas cenas espetaculares na criação de Deus, somos obrigados a nos convencer de que Ele se encanta com a beleza!”
Porque somos criados à imagem de nosso Criador, cada um de nós tem essa tendência para tornar as coisas bonitas. Isso significa que quando nós decoramos nossas casas, ou plantamos um lindo jardim de flores, ou procuramos acrescentar alguma forma de beleza ao ambiente ao nosso redor, até mesmo quando nós tentamos embelezar nossa aparência pessoal – estamos, na verdade, imitando e estamos nos encantando nos trabalhos de nosso Grande Criador.

Eu admiro o desejo feminino de minha esposa pela beleza, e a habilidade dela de tornar-se a si mesma, e fazer o ambiente ao seu redor, atraentes. Uma mulher pode honrar a Deus realçando a sua aparência pessoal e embelezando o ambiente ao seu redor.

John Angell James concorda, com ressalva:
“Este gosto [pela beleza], embora em muitos casos possa ser completamente corrompido em seu objeto, errado em seu princípio, ou excessivo em seu grau, é, em sua própria natureza, uma imitação da obra de Deus que, “pelo Seu Espírito guarneceu os céus” e cobriu a terra com beleza.”[4]
O Sr. James tem razão. O gosto de uma mulher pela beleza pode ser uma imitação do caráter de Deus, mas também pode ser corrompido. E tal era o caso nesta igreja do primeiro século. Paulo exortou as mulheres que professavam ser piedosas: “Vocês não devem se vestir de modo que se assemelhem àquelas que são extravagantes, ou, pior ainda, com a intenção de serem sedutoras ou sensuais. Vocês não devem identificar-se com a cultura pecadora e mundana pelo seu modo de vestir.” Paulo estava escrevendo não para condenar o traje atraente, mas para chamar atenção para sua corrupção por associação com ideais e alvos mundanos.

Esta verdade tem relevância eterna. Considere, quem inspira seus trajes? Com quem você está se identificando através da sua aparência? Quem você está tentando imitar ou parecer com o seu modo de vestir?

O seu penteado, vestimenta ou qualquer aspecto de sua aparência revela uma fascinação excessiva com valores culturais pecaminosos? Você está preocupada em se parecer com a última vencedora de “Ídolos”, ou com as atrizes nas capas de revistas, ou com a mulher imodesta que mora ao lado? Os seus modelos são as mulheres piedosas da Bíblia ou as mulheres mundanas de nossa cultura?

As mulheres na igreja não deveriam se parecer exatamente como as mulheres descrentes, sedutoras do mundo. Mulheres na igreja devem ser diferentes. Elas não deveriam chamar atenção por causa da roupa reveladora, mas por causa do seu coração e vestimenta distintamente modestos.

Preocupação de um Pastor

Faz quase dois mil anos desde que Paulo escreveu sua carta, mas 1 Timóteo 2:9 ainda permanece uma preocupação pastoral. Hoje o assunto é vestimenta imodesta e sensual mais do que traje ostentoso. É um enorme desafio tratar deste assunto. Eu sei do grande risco que corro de ser mal entendido ou ofender ao abordar este assunto, e da possibilidade de você sentir que estou pecaminosamente julgando ou acusando injustamente.

Por favor, saiba que eu não escrevo como alguém que se autonomeou um crítico. Eu sou apenas um pastor preocupado que sinceramente supõe que a maioria das mulheres cristãs que se vestem sem modéstia não tem consciência da guerra que os homens confrontam diariamente com a luxúria. Elas provavelmente não têm a menor idéia do que se passa na mente de um homem, e que efeito os seus corpos têm sobre os olhos e corações de homens jovens e velhos.

Mas eu não quero que ninguém continue ignorante depois de ler este capítulo. É por isso que eu quero que vocês ouçam dois homens jovens que representam tantos outros. Eu espero que as lutas e tentações deles – que não são exclusivas deles, mas comuns aos homens – a motivará a procurar modéstia e autocontrole por causa de seus irmãos em Cristo. Primeiro: um dia na vida de um estudante de faculdade que busca pureza:
“Cada dia no campus é uma batalha. Uma batalha contra o meu pecado, uma batalha contra a tentação, uma batalha contra minha mente depravada. Todas as manhãs eu tenho que clamar por misericórdia, força e uma convicção renovada para fugir da luxúria jovem. O Espírito é fiel para trazer a renovação de que eu preciso, e para me preparar para guerrear contra meu pecado, mesmo assim tentações ainda existem.
Eu sou grato porque Deus me criou para ser atraído para mulheres. Porém, o campus é um campo minado carregado. Há moças em todos os lugares, e com certeza eu passarei por moças atraentes enquanto eu caminho entre as classes. Para passar pelo dia ileso, ou eu tenho que estar ativamente ocupando minha mente e espírito com oração, citando textos bíblicos, ouvindo músicas de louvor ou olhando para a calçada. Muitos dias eu preciso fazer todos os quatro para estar seguro.”

O que as mulheres parecem não entender completamente é que a luxúria é uma tentação constante. É ininterrupta. É agressiva. E ela faz tudo que pode para conduzir os homens até a morte. E as mulheres tem a opção de ajudar ou impedir objetivo e propósito da luxúria. Às vezes quando eu vejo uma moça vestida provocantemente, eu digo a mim mesmo, “Ela provavelmente nem mesmo sabe que 101 homens vão devorá-la em suas mentes hoje. Mas, por outro lado, talvez ela saiba.” Para ser honesto, eu não sei a verdade, a verdade sobre porque ela escolhe vestir-se deste modo, caminhar do modo que caminha, agir do modo que age. Eu não sei porque eu nunca me sentei com uma moça e perguntei por quê. Tudo que eu preciso saber é que o modo com que ela se apresenta ao mundo é isca para enrascar minha mente pecadora e eu preciso evitar isto a todo custo.
“Na maioria das vezes, a igreja serve como um refúgio para a constante represa da tentação para pecado. Porém, os membros da igreja ainda não estão livres do pecado, e há moças que são ignorantes e alheias às inclinações pecaminosas dos homens.

Eu tenho que confessar que até na igreja pode haver várias minas espalhadas. Para moças que são ignorantes, por favor, ajudem seu irmão em Cristo, e peçam a seu pai para examinar seu guarda-roupa. Pergunte a seu pai como você pode escolher melhor a santidade ao invés do mundanismo. Ele é homem, e ele sabe mais do que você sobre o assunto.

E para as moças que não seguem o padrão do mundo: obrigado. Obrigado mais de um milhão de vezes. Você está seguindo os mandamentos da Bíblia, e você está ajudando seus irmãos no processo.”
Eu admiro a luta tenaz deste jovem pela santidade. E eu faço côro com ele na sua gratidão a todas as mulheres que escolhem vestir-se modestamente: obrigado mais de um milhão de vezes. Você está verdadeiramente servindo seus irmãos em Cristo por sua obediência à Palavra de Deus.

Como mulheres cristãs na igreja vocês podem ser uma bênção ou uma distração como o segundo jovem explica:
“O lugar onde eu acharia que não teria que enfrentar tanta tentação é na igreja. Mas este nem sempre é o caso. Quando amigas minhas se vestem sem modéstia, isso definitivamente tem um efeito negativo na nossa amizade. Quando ela se veste imodestamente, torna-se difícil vê-la como uma irmã em Cristo. Há uma batalha constante acontecendo enquanto eu estou interagindo com ela. A comunicação se torna mais difícil, mas eu também estou tentando combater a tentação.

Eu também acho que algumas mulheres não estão conscientes de que até mesmo as pequenas coisas podem distrair muito os homens – mostrar uma pequena parte da barriga, ou até mesmo, usar uma bolsa que tem uma alça que fica entre os seios delas, etc.

Eu agradeço muito a Deus pelas amizades que Ele me deu no último ano e meio, e pelas mulheres piedosas em meu pequeno grupo. Eu aprecio muito o sacrifício que estas mulheres fazem para glorificar a Deus, e para servir e cuidar dos homens.

Eu ouvi uma história de uma das mulheres em nosso pequeno grupo que foi fazer compras e realmente gostou de uma camisa que ela estava experimentando. Entretanto ela pensou, “Não, eu não posso fazer isto com os homens.” Essa foi a primeira vez que eu ouvi falar de qualquer coisa assim, e eu fiquei muito grato. É uma bênção tão grande ter amigas que se preocupam comigo o bastante para ser abnegadas e sacrificar o que poderia parecer atraente para me ajudar e ajudar outros homens a lidar com luxúria sexual.

Quando as mulheres se vestem modestamente, é atraente e me faz querer sair com elas. Eu acho a modéstia tão atraente e benéfica em amizades; faz com que seja mais fácil uma amizade ser centrada em Deus e não atrapalha o companheirismo.

Homens piedosos acham modéstia atraente. Eles apreciam mulheres que se vestem com autocontrole e moderação. Eles são gratos por mulheres que os servem ajudando-os combater a tentação de cobiçar.”
Depois de ouvir sobre as lutas destes jovens, uma moça escreveu pra mim:
“Eu tinha uma vaga idéia de que os homens eram mais afetados pela visão do que as mulheres. Mas eu nunca percebi como a tentação era dominante... Agora, sabendo um pouco do que os homens passam diariamente, eu tenho um desejo ardente de servir meus irmãos em Cristo. Eu quero fazer da igreja um refúgio para eles.
Graças à supervisão dos meus pais, não acho que o meu guarda-roupa é imodesto. Mas eu posso freqüentemente gastar muito tempo examinando minhas roupas, tentando ver como posso usar o que tenho para atrair os rapazes. Depois da sua mensagem, eu já não tenho o desejo de me vestir imodestamente. Pelo contrário, minha preocupação é proteger os rapazes e ajudá-los na sua caminhada com Deus. Eu não quero que minhas roupas ou comportamento os distraia de focalizar em Deus.”

Eu espero que este desejo ardente de servir seus irmãos em Cristo caracterize toda mulher na igreja. Mas a igreja também deve ser um lugar onde o não convertido possa entrar vestido imodestamente e sentir-se acolhido calorosamente, não moralisticamente julgado. Entre mulheres cristãs, aquelas que se vestem imodestamente deveriam ser bondosamente corrigidas – não por pessoas farisaicas que tentam impor preferências pessoais, mas por aqueles que se consideram os piores pecadores, e que caridosamente supõe que o imodesto está fazendo aquilo por ignorância. Modéstia não é responsabilidade exclusiva dos pastores da igreja e suas esposas. É responsabilidade coletiva de todos os membros da igreja.

Uma Palavra aos Pais

Pais, eu quero incitá-los a assumir a responsabilidade pela vestimenta de suas filhas. Pais são absolutamente essenciais ao cultivo da modéstia. Quando uma jovem se veste imodestamente, normalmente significa que o pai dela falhou em conduzí-la, preocupar-se com ela e protegê-la. Sem o cuidado e a proteção de um pai, ela pode estar exposta diariamente às mentes cobiçosas de homens.

Minhas três filhas são agora crescidas e casadas, mas desde bem cedo eu procurei incutir nelas a importância da modéstia. Antes de uma peça de roupa tornar-se parte permanente do guarda-roupa delas, minhas filhas precisavam conseguir minha aprovação. Isto não era sempre fácil para elas nem para mim. Roupa modesta é difícil de achar. Às vezes, elas chegavam em casa depois de um dia inteiro fazendo compras somente para me ouvir dizer: “Isso não vai dar certo, meu amor. Eu sinto muito, mas estar exausta depois de um dia todo fazendo compras não é desculpa para falta de modéstia. Nós não vamos ceder.”

Vejam o que aqui minha filha Nicole escreveu sobre como minha esposa e eu conduzimos suas irmãs e ela:
“Meus pais se comprometeram em criar filhas modestas. Eles nos educaram sobre como os homens são estimulados visualmente. Eles examinavam qualquer peça de roupa que entrava na casa, aprovando ou enviando-nos de volta para a loja com o recibo. Eu admito que era frustrante gastar horas no shopping sem resultado algum. Havia momentos em que aquele desejo frívolo, egoísta de usar um jeans legal e justinho vencia meu desejo de servir outros. Era nessas ocasiões que minha mãe e meu pai me relembravam dos rapazes que estavam tentando glorificar a Deus. Minhas roupas poderiam ajudá-los ou impedí-los. Quando eles colocavam assim, eu logo me entristecia por causa do meu egoísmo.”[5]
Nós não devemos simplesmente supervisionar os armários das nossas filhas, nós temos que ensinar-lhes a perspectiva de Deus sobre vestir-se com modéstia, e educá-las sobre as tentações dos homens. E nós precisamos ter padrões claros, baseados na Bíblia e não na cultura. Isto fará com que seja mais fácil para elas seguirem nossa liderança quando escolhas difíceis forem necessárias.

A autora Nancy Leigh DeMoss nos dá dois critérios simples para modéstia: Mulheres deveriam evitar “expôr partes íntimas do corpo” ou “enfatizar partes sedutoras do corpo.” Minha esposa e minhas filhas (a meu pedido) compilaram sugestões mais específicas na sua lista Modesty Heart Check.[6]

No final das contas, pais, seu trabalho de criar uma filha modesta culmina e termina no dia do casamento dela.

Vários anos atrás, meu amigo Lance Quinn pediu que eu e Carolyn falássemos à congregação dele, a Igreja Bíblica de Little Rock, em um retiro de fim de semana. Uma das mensagens que ele me pediu para compartilhar era sobre este tópico de modéstia. Na conclusão do sermão, o pastor de louvor da igreja, Todd Murray, apresentou um apelo adicional à congregação. Ele apelou a todas as moças que considerassem modéstia até mesmo ao fazer compras de um traje formal e vestidos de noiva. As palavras dele estavam carregadas de cuidado e compaixão, contudo elas trouxeram uma sobriedade apropriada. Aqui está um pouco do que ele disse:
“Senhoras, por favor, não se esqueçam de aplicar estes princípios de modéstia a eventos formais e casamentos. Em anos recentes, eu tenho sido cada vez mais afligido pelos vestidos imodestos de noivas e damas de honra nos casamentos que eu faço. Eu tenho observado várias moças do nosso meio que se vestiram modestamente durante toda sua vida, e que aparecem no dia do seu casamento com vestidos extremamente provocantes, expondo mais do seu corpo do que em qualquer outro dia de suas vidas.

Eu presumo o melhor sobre o que está acontecendo nos corações destas jovens. Eu não acho que elas foram à loja de vestidos de noiva determinadas a serem provocantes. Sem dúvida, elas só queriam um vestido que fosse elegante neste dia com o qual elas sonharam a vida toda. Quando uma noiva e sua mãe saem à procura de um vestido de noiva, elas estão, obviamente, pensando como… mulheres! Infelizmente, não há ninguém na loja que esteja pensando como um homem.

Eu gostaria de fazer uma proposta radical, meninas. Por que não levar seu pai com você para comprar o vestido do casamento? Se esta idéia é demais para você (ou para seu pai!) pelo menos pense na possibilidade de levar o vestido para casa e permitir que seu pai o veja antes de você fazer sua compra final.”
A proposta de Todd pode ser radical para padrões culturais, mas é a norma bíblica. O padrão de modéstia e autocontrole não deveria mudar no dia do casamento de sua filha. Acima de qualquer coisa, deveria ser até mesmo mais importante para honrar a Deus nessa ocasião importantíssima.

Tendo três filhas casadas, eu sei os desafios exigidos para achar traje de casamento modesto. Porém, com muito tempo e esforço, pode ser feito. Como Todd mencionou, o papel do pai é crucial neste processo. Eu ajudei nossas filhas providenciando diretrizes para o uso de traje nupcial apropriado quando elas foram fazer compras com a mãe delas, e depois dando aprovação final às suas escolhas.

Mais uma vez, por favor, esteja alerta contra a tentação de ser farisaico com aqueles escolhem diferente de você. Se você acha que uma noiva está vestida imodestamente, o dia do casamento não é a ocasião apropriada para fazer um comentário sobre o vestido. Simplesmente alegre-se com ela na bondade de Deus mostrada no casamento dela.

Mas se você é uma noiva que está para se casar, ou o pai de uma filha que está se preparando para casar, eu espero que estes pensamentos o ajudem em seu esforço para planejar uma cerimônia que traga glória a Deus.

O Adorno Certo

Notem que em 1 Timóteo 2 Paulo vai além de abordar o vestuário de uma mulher. Ele diz que deseja “que as mulheres… se ataviem… com boas obras (como é próprio às mulheres que professam ser piedosas).” (2:9,10)

Ele deixa muito claro o que torna atraente uma mulher piedosa. “Boas obras” é o que deve ser mais notável numa mulher que professa piedade. Não o guarda-roupa dela, mas suas boas obras – um estilo de vida notavelmente dedicado a servir os outros. Este é o adorno apropriado para mulheres que professam ser cristãs. E é uma evidência do efeito transformador do evangelho.

Isto pode significar menos tempo passando maquiagem, arrumando o cabelo e escolhendo roupas. Pode significar mais tempo sacrificando-se em nome da sua família e sua igreja local.

Adornar-se com boas obras significa menos tempo fazendo compras e mais tempo servindo.

Então, o que a interessa mais – fazer compras ou boas obras?

Veja bem, esta não é uma crítica categórica a fazer compras. As quatro mulheres em minha vida acham que comprar é um presente de Deus. Provavelmente não é nenhuma surpresa o fato de que eu não seja tão favorável a “fazer compras” quanto elas. Eu diria que fazer compras é, na verdade, uma conseqüência da queda. Mas isso é porque eu sou um homem. E, como homem, não faço compras. Se eu for para o shopping, é para entrar em uma loja e comprar um artigo específico. Eu realmente não “vou ao shopping”; eu não fico entrando e saindo de várias lojas dependendo do que chamou minha atenção. Não. Eu vou com a missão de adquirir um único artigo e sair de lá o mais depressa possível.

Mas para mulheres, o que eu entendo é que, fazer compras pode ser uma experiência relaxante e agradável, um presente de Deus. Mas esse presente, como qualquer presente, pode se tornar um ídolo.

John Piper escreve sobre uma crítica do livro The Body Project de Joan Jacobs Brumberg[7] que ele leu. Este livro mostra extensivamente a importância das mudanças na visão das meninas sobre si mesmas ao longo de um século. Na introdução, o autor contrasta o diário de uma adolescente em 1892 com o de uma menina adolescente, nos anos noventa. A menina em 1892 escreveu isto:
“Resolvi não falar sobre mim mesma ou meus sentimentos. Pensar antes de falar. Trabalhar seriamente. Ser contida em conversação e ações. Não deixar meus pensamentos divagarem. Ser digna. Interessar-me mais por outros.”
A adolescente dos anos 90 escreveu isto:
“Eu tentarei melhorar a mim mesma de toda forma que eu puder com a ajuda do meu orçamento e dinheiro que ganho como babá. Eu perderei peso, adquirirei lentes novas, já consegui um novo corte de cabelo, maquiagem boa, roupas novas e acessórios.”
A contracapa do livro resume o que era verdade há um século:
“O ideal do dia. . . era beleza interna: um foco em boas ações e um coração puro. Em contraste, o ambiente para meninas hoje é “um mundo novo” de liberdade sexual e de consumismo – um mundo no qual o corpo é o projeto primário delas.”
Esta troca cultural – de boas obras para boa aparência – compara a mudança da piedade para o mundanismo. Mulheres que são de fato cristãs devem ser perspicazes o bastante para resistir e rejeitar esta troca.

Então, o que absorve você – suas roupas ou seu caráter? Pelo que você é conhecida – suas boas obras ou sua boa aparência? Se você é uma mãe, o que sua filha está aprendendo com você neste aspecto? Ela está estudando você, com certeza; enquanto ela faz isso, o que ela está aprendendo: a última moda ou boas obras?

Uma vez mais, deixe-me lembrá-la de que a Bíblia não proíbe uma mulher de realçar sua aparência. Mas aqui em 1 Timóteo 2 Paulo não está apenas defendendo modéstia no vestir; ele está insistindo em que mais tempo e energia deveriam ser dedicados ao adorno espiritual na forma de boas obras. E ele está advertindo sobre atenção excessiva dedicada à aparência em detrimento das boas obras.

A Fidelidade da Mulher Modesta

Lembra da Jenni do começo do capítulo? Uma amiga gentilmente a confrontou a respeito do seu modo de vestir imodesto, e encorajou-a a dar uma olhada no que a Palavra de Deus tinha a dizer sobre modéstia. Quando Jenni passou a olhar mais de perto para 1Timóteo 2:9, e começou a aplicar essa verdade ao seu coração e à sua vida, sua perspectiva sobre modéstia e, no final das contas, seu guarda-roupa, sofreram uma transformação completa:
“Enquanto minha amiga compartilhava sua preocupação comigo, e listava que peças específicas de vestuário chamavam atenção para o meu corpo, eu “caí na real”. Senhor, é orgulho que motiva o meu modo de vestir? Será que o que eu uso leva, realmente, meus irmãos a tropeçarem? Será que eu envergonho o Seu nome? Imediatamente eu confessei meu desespero diante de Deus e comecei a implorar por Sua graça e misericórdia para revelar o pecado dentro de meu coração e me ajudar a mudar.

Eu comecei a estudar a Palavra de Deus, ler material que trata deste assunto e escutar os estudos do C. J. Mahaney, “The Soul of Modesty”.(1) Pela graça de Deus, não havia nenhuma resistência em meu coração mas um forte desejo de mudar. Deus esclareceu o simples fato de que é meu coração quem dita minha aparência e meu guarda-roupa. Eu me deparei com a pergunta, “O que as minhas roupas dizem sobre o meu coração?” O orgulho e a ambição de exaltar o ego tornaram-se muito claros. Minha motivação para a maneira como eu me vestia era promover o meu ego em vez de Jesus Cristo.

Eu comecei a entender o coração e a alma da modéstia. Modéstia é humildade expressa na maneira de vestir, um desejo de servir os outros, não promovendo nem provocando sensualidade ou luxúria. Está arraigada a um desejo de desfazer-se de toda e qualquer consideração pelo ego e viver escondida atrás da cruz de Cristo. Eu comecei a perceber cada vez mais que minha maneira de vestir não era uma expressão externa do evangelho ou de humildade. Eu comecei examinando rigorosamente meu guarda-roupa.”
“Meu marido, Jon, e eu gastamos um longo tempo analisando cada peça de vestimenta, e, em oração, considerando quais peças eram impróprias. Ao final da análise meu guarda-roupa tinha diminuído consideravelmente.

Honestamente, não tem sido fácil. Embora já tenha se passado um ano desde que “limpamos” meu guarda-roupa, ainda há muitos momentos em que eu luto ao escolher o que vou usar naquele dia, ficando insatisfeita com meu guarda-roupa limitado. Tem sido crucial para mim, questionar meus motivos a cada manhã, o que me ajuda a ver que o que é mais atraente é meu desejo de agradar a Deus, não minha aparência externa.

É algo que eu tenho que combater diariamente – fugir de desejos mundanos e buscar santidade nesta área. Isto requer aplicação diária e lembretes frequentes. Eu tenho a “Modesty Heart Check”[8] colada dentro do armário do banheiro para servir de lembrete todas as manhãs antes de eu sair de casa. Eu identifiquei determinadas áreas em que eu sou tentada especificamente, e então gastei um tempo planejando como eu preciso mudar. E quando eu compro roupa, eu sempre mostro para meu marido, Jon, para ter certeza de que é modesta.

Estar vestida modestamente abençoa meu marido porque é uma maneira em que eu posso me preservar e guardar o meu corpo somente para ele. E também serve aos outros homens ao redor de mim ajudando-os a defender seus corações contra a tentação. Buscando modéstia no espírito bem como na maneira de vestir, eu posso trazer glória a Cristo e também para o evangelho.”
Algumas de vocês podem pensar, como Jenni pensava: “Por que se preocupar tanto com modéstia?” Mais importante ainda, por que Paulo se preocupa? É porque somos pessoas conservadoras? É porque temos preferências pessoais sobre como as mulheres deveriam se vestir?

Não. A razão é o evangelho. Modéstia é importante por causa do evangelho de Jesus Cristo. É por isso que Paulo se preocupa com isso. Ele não é simplesmente um “conservador cultural”. Esta não é a versão de Paulo do “The Book of Virtues”[9]. Para ele, o assunto da modéstia é sobre o evangelho.

E é por isso que você também deveria se preocupar com a modéstia. Porque quando damos uma olhada mais de perto em 1Timóteo 2:9, descobrimos que estas ordens sobre a vestimenta das mulheres são colocadas no contexto do evangelho:
“Isto é bom e aceitável diante de Deus, nosso Salvador, o qual deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade. Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem, o qual a si mesmo se deu em resgate por todos: testemunho que se deve prestar em tempos oportunos.” (1 Tim. 2:3.6)
A mensagem do evangelho é a motivação para vestimenta modesta.

A mulher que ama o Salvador evita imodéstia porque ela não quer desviar sua atenção do evangelho ou refletir o evangelho de forma deficiente.

R. Kent Hughes coloca desta forma: “A preocupação primordial de Paulo era que o modo como os cristãos se comportavam não difamasse mas expandisse sua missão a favor do evangelho”[10].

Nós temos uma missão a favor do evangelho: não só de pregar a Cristo, mas de viver de maneira consistente com a fé que professamos. Como mulheres, vocês podem difamar sua missão a favor do evangelho vestindo-se imodestamente, ou vocês podem realçar sua missão a favor do evangelho vestindo-se de modo a refletir o poder transformador do evangelho operando em vocês. A mulher humilde, a mulher modesta, se preocupa com os perdidos. E o seu modo de vestir reflete essa preocupação.

Faça disso o seu alvo: que não haja nenhuma contradição entre sua mensagem evangelística e as roupas que você usa. Que a sua maneira modesta de vestir seja um testemunho humilde para Aquele que se deu em resgate por todos.

Notas:

[1] O termo “modéstia” é usado aqui no sentido bíblico, significando “conformidade com os padrões morais e éticos do grupo social; pudor, decência”

[2] George W. Knight, The Pastoral Epistles: A Commentary on the Greek Text, New International Greek Testament Commentary (Grand Rapids, MI: Eerdmans, 1992), 133

[3] John MacArthur, 1 Timothy, The MacArthur New Testament Commentaries (Chicago: Moody, 1995), 80–81

[4] James Angell James, Female Piety (Morgan, PA: Soli Deo Gloria, 1860; repr. 1995).

[5] Carolyn Mahaney and Nicole Mahaney Whitacre, Girl Talk: Mother-Daughter Conversations on Biblical Womanhood (Wheaton, IL: Crossway Books, 2005), 141.

[5]** Esse livro foi recentemente traduzido e publicado pela editora Monergismo.

[6] Inspeção do Coração Modesto – lista que a esposa e filhas do C.J. postaram no blog delas com coisas que elas acham prudentes que as mulheres observem ao vestirem uma roupa.

[7] Joan Jacobs Brumberg, The Body Project (New York: Random House, 1997).

[8] Inspeção do Coração Modesto – lista que a esposa e filhas do C.J. postaram no blog delas com coisas que elas acham prudentes que as mulheres observem ao vestirem uma roupa.

[9] The Book of Virtues: A Treasury of Great Moral Stories (O Livro das Virtudes: Antologia de Grandes Histórias Morais) editada por William Bennett e publicada em 1993 por Simon and Schuster. O livro era destinado à educação moral dos jovens e está dividido conforme as diferentes virtudes, ou seja, autodisciplina, compaixão, responsabilidade, amizade, trabalho, coragem, perseverança, honestidade, lealdade e fé.

[10] John Stott, Guard the Truth (Downers Grove, IL: InterVarsity, 1996), 157.

Fonte: Mulheres Piedosas
Autor: C. J. Mahaney